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Como calcular Juros Compostos: descubra a dica de ouro para utilizá-los ao seu favor!

Os juros compostos são aqueles nos quais os juros do mês são incorporados ao capital. Com uma taxa assim, o valor cresce muito mais rápido do que com juros simples. No caso de uma dívida, é perigoso. No caso de um investimento, é excelente. Descubra tudo sobre juros compostos!

Um dos segredos para o funcionamento de uma estratégia de investimento envolve os juros compostos. É pela aplicação consistente dessa taxa que seu patrimônio pode se multiplicar, levando ao alcance dos objetivos definidos.

Para aproveitar a mecânica, entretanto, é preciso entender o que são esses juros, quais investimentos eles influenciam e como favorecer a aplicação deles. Assim, há a chance de levar seu patrimônio a outro patamar.

Neste post, você entenderá tudo sobre o assunto e ainda terá uma simulação de quanto um pequeno esforço mensal se traduz em 5, 10 e 20 anos de investimentos. Na prática, o retorno final é melhor do que pode imaginar.

Ficou curioso? Então vamos lá. Siga a leitura!

O que são juros?

Juros são a contrapartida de emprestar dinheiro (ou outro item) a uma pessoa ou instituição. Eles são representados por um percentual sobre o valor total e podem ser calculados de forma simples ou composta.

Ou seja, o tomador do empréstimo recebe uma soma que poderá destinar ao uso que lhe convier. Enquanto isso, o credor ganha um rendimento por não dispor desse valor ou item para utilização até recebê-lo de volta.

Em termos práticos, ao comprar um título do Tesouro Direto, por exemplo, você está investindo na dívida do Governo. Ele se financia dessa forma: por ser um bom pagador, o Governo capta seus recursos investidos e, em troca, o premia com juros mensais compostos.

Desse modo, deixar de usar o dinheiro agora em uma compra tem uma vantagem: daqui a um tempo, essa economia poderá render aquisições melhores, por causa da incidência dos juros.

O que são Juros Compostos?

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Os juros compostos são aqueles nos quais os juros do mês são incorporados ao capital. Com uma taxa assim, o valor cresce muito mais rápido do que com juros simples. No caso de uma dívida, é perigoso. No caso de um investimento, é excelente.

Em ambos os cenários, de dívida e investimento em instituições financeiras, o juro calculado é sempre de modo composto. Um exemplo de aplicação desse tipo de juro está na fatura do cartão de crédito.

Ao não pagá-la por completo, o valor pode aumentar consideravelmente no próximo mês devido à incidência contínua desses juros. Porém, também é possível focar nos juros compostos que trabalham por você e que podem contribuir para uma vida financeira mais tranquila.

Para isso, além de ler com atenção este post, não se esqueça de controlar mensalmente suas finanças. Primeiramente, resolva a pendência. Depois, busque sua independência a partir de investimentos nos quais os juros são seus aliados.

Diferença entre juros simples e juros compostos

A diferença básica entre juros simples e juros compostos é a base de cálculo da taxa. Nos juros simples, a taxa é aplicada apenas sobre o valor inicial.

Nos juros compostos, ela é aplicada sobre o valor do último mês (acumulando os efeitos dos juros anteriores). Ou seja, nesse último caso, o valor cresce exponencialmente. É o que se chama de juros sobre juros.

Vamos a um exemplo de um empréstimo de R$ 10 mil, considerando uma taxa mensal de 1%. No caso dos juros simples, o valor devido aumenta em R$ 100,00 (1% de R$ 10.000,00) a cada mês. Em 12 meses, o total será de R$ 11.200,00.

No caso dos juros compostos, o valor devido aumenta em R$ 100 no primeiro mês (1% de R$ 10.000,00), R$ 101 no segundo mês (1% de R$ 10.100,00), R$ 102,01 no terceiro mês (1% de R$ 10.201,00) e assim sucessivamente. Em 12 meses, o total será de R$ 11.268,25.

Percebeu a diferença? O valor cresce mais com os juros compostos. E é com eles que você pode contar para fazer seu patrimônio render com os investimentos certos. No longo prazo, a divergência é muito significativa.

Para que servem os juros compostos?

Como você viu, o pagamento de juros tem o objetivo de remunerar quem concede recursos para serem utilizados por outros, como é o caso dos investidores. Além disso, ajudam a cobrir o risco de crédito existente, diante da possibilidade de o pagamento não ocorrer.

Nos juros compostos, especificamente, eles têm como uma das funções aumentar o patrimônio de maneira exponencial. Considerando que a incidência é sobre o montante que já acumula o rendimento anterior, a taxa acelera a acumulação de valores.

Por isso, são instrumentos importantes do mercado financeiro. Afinal, atuam para remunerar os investidores nas diferentes classes de ativos e produtos financeiros.

 

 

Como funcionam os juros compostos nos investimentos?

Você pode ter experiências boas ou ruins com os juros. Caso contraia dívidas, pode se ver diante de uma grande incidência de juros compostos, os quais colocarão em risco muito do seu trabalho duro.

Mas, se lidar com cuidado com seu dinheiro e investir suas reservas em investimentos vantajosos, os juros compostos serão os responsáveis por lhe deixar em melhor situação financeira no futuro.

Você já ouviu falar em pessoas que vivem de renda ou vivem de juros? Esses são os juros compostos em prática. Mês a mês, por muito tempo, os investidores destinaram parte de suas reservas para um ativo dentro de sua carteira de investimentos.

Por exemplo, um título do Tesouro Direto ou cotas em fundos de investimentos. Com o tempo, o poder dos juros compostos multiplica o seu dinheiro com força cada vez maior. Quanto mais prazo, maior o volume de recursos investidos — e maior o trabalho dos juros.

Você verá, com os exemplos dos próximos tópicos, como usar esse instrumento financeiro para ter um futuro mais tranquilo para sua família. Para tanto, um aviso desde já: é preciso começar a separar um valor mensal, mesmo que seja pequeno, e aplicá-lo rigorosamente todo mês.

Qual a fórmula para calcular juros compostos?

Para realmente entender o impacto dos juros compostos, vale a pena usar a fórmula que permite realizar o cálculo. Ela é a seguinte:

M = C (1+i)^t, onde:

M = montante obtido ao final;

C = capital investido;

i = taxa de juros mensal ou anual;

t = tempo de aplicação dos juros em meses ou anos, dependendo da taxa.

Além de usar essa fórmula diretamente, você pode adotar outros caminhos para chegar ao cálculo. Confira!

Exemplo prático de como calcular juros compostos

Apesar de já conhecer a fórmula, usá-la não é a única forma de conhecer os valores. Também é possível conferir os juros compostos com ajuda da calculadora, em especial se o tempo for menor.

Pense, por exemplo, em um montante de R$ 1000,00, com juros compostos de 4% ao ano. Ao final do período, o montante passará a R$ 1040,00. No ano seguinte, os 4% incidem sobre os R$ 1040,00, gerando um novo saldo de R$ 1081,60. No terceiro ano, o valor final será de R$ 1124,86.

Ao calcular a diferença entre os anos, você notará que a cada período o valor do rendimento dado pelos juros se torna maior. É exatamente essa a mecânica dos juros compostos. Também é possível usar a sua calculadora de juros compostos em período diário.

Apenas será necessário converter a taxa mensal ou anual, se for o caso, em diária. Juros de 4% ao ano, por exemplo, correspondem a 0,0109% diários. Então, será preciso aplicar essa porcentagem para fazer os cálculos e descobrir o pagamento diário de juros compostos.

Exemplo de como calcular juros compostos no Excel

Você acabou de ver exercícios sobre juros compostos usando a calculadora. Porém, se a aplicação for ao longo de muito tempo será necessário fazer sucessivos cálculos, certo? Então, para simplificar, a dica é utilizar uma planilha do Excel e automatizar o cálculo.

Para fazer isso, você deverá colocar em células separadas os valores principais da fórmula. Em A1, por exemplo, inclua o capital que passará pelo rendimento de juros. Em A2, inclua o valor da taxa de juros. Em A3, apresente o prazo, em meses ou em anos, dependendo se a taxa for mensal ou anual.

Então, em A5, digite a fórmula:

= A1*(1+(A2/100))^A3

O resultado será o montante final, já com o rendimento da taxa de juros. Basta salvar a planilha para poder mudar os valores como quiser e encontrar o resultado de novas situações em segundos.

Como usar um Simulador para calcular juros compostos

Se quiser ter ainda mais praticidade, você pode escolher uma alternativa diferente da calculadora e da planilha. Em vez disso, é possível utilizar um simulador para fazer o cálculo dos juros compostos e entender o quanto seu investimento renderá.

Na hora de recorrer a essa ferramenta, use o simulador de investimento (e de juros compostos) do BTG Pactual digital. Muito mais que apenas fazer cálculos, você poderá descobrir seu perfil de investidor, quais são os investimentos recomendados e quais podem ser os resultados deles.

Prático e eficiente, certo? Assim, você conhecerá o desempenho de diferentes investimentos, saberá quais são os cenários prováveis e entenderá como os juros compostos favorecem o acúmulo de capital.

Por que começar a investir?

O principal motivo para as pessoas não investirem desde cedo é que elas pensam que não dispõem de dinheiro suficiente para começar. E esse é o maior erro: sempre há como começar a economizar um pouco e destinar parte das economias para investimentos.

Mesmo que você inicie com R$ 100,00 ou R$ 200,00, é importante aplicar uma disciplina de economia o mais rapidamente possível para que os juros compostos possam trabalhar por você. É impressionante a diferença que eles fazem em um período longo de tempo.

Para aproveitar um período maior de aplicação dos juros, portanto, é aconselhado iniciar tão breve quanto possível. Isso favorece um acúmulo maior de patrimônio, o que ajuda a tornar a incidência de juros compostos ainda mais relevante — e o seu esforço se torna menor.

Investimentos que utilizam juros compostos

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Todos os investimentos disponíveis no mercado financeiro de renda fixa utilizam juros compostos. Por exemplo, há o CDB (certificado de depósito bancário), a LCI (letra de crédito imobiliário), a LCA (Letra de crédito do agronegócio), o Tesouro Direto, a poupança, entre outros.

A bolsa de valores, embora não pague juros diretamente sobre os investimentos (em ações, por exemplo), também oferece retornos compostos. Sendo assim, na prática, qualquer investimento, seja em renda fixa ou variável, oferece rendimentos compostos.

Uma observação importante recai sobre a poupança, que oferece rentabilidade de uma maneira bastante peculiar. Em vez de remunerar o investimento diariamente (como muitos imaginam), a aplicação paga o rendimento apenas uma vez por mês, no aniversário do depósito.

Isso significa que um investidor desavisado pode sacar toda a sua poupança de uma hora para a outra sem perceber que os juros do último mês seriam creditados apenas no dia seguinte, por exemplo.

De qualquer forma, o que deve ficar claro é que todos os investimentos oferecem juros compostos, os quais beneficiam a aplicação no longo prazo. Portanto, quanto mais tempo você deixar seu dinheiro rendendo, melhor. De preferência, em opções mais vantajosas que a poupança.

Mas é bom fazer isso conforme uma estratégia de investimentos que considere aplicações diversificadas, tanto em renda fixa quanto em renda variável.


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